27 de jan. de 2015

Imagens da Sessão de Lançamento do documentário "Do TERRA ao GAIA!"


Aconteceu na sexta, dia 16/01/2015, na Casa de Cultura Mário Quintana, a Sessão de Lançamento do Documentário "Do TERRA ao GAIA!" 


Depois da projeção do documentário, os convidados participaram do coquetel de lançamento no Mezanino da CCMQ.


Foi projetado, durante o coquetel, o trailer de divulgação do documentário, elaborado por Dhebora Hevelin e postado no youtube - https://www.youtube.com/watch?v=NUDKfqlAb-k


Tivemos a presença da nossa querida orientadora e elaboradora do projeto do documentário que foi contemplado pelo PRÊMIO FUNARTE ARTES NA RUA (CIRCO, DANÇA E TEATRO) - 2013: Patrícia Kayser Vargas Mangan



Integrantes dos grupos TERRA e GAIA estiveram presentes no evento de lançamento do documentário.


 E toda a organização do projeto também estiveram presentes. Membroas da ARTMOBILE CIA., INFINITE FILMES, PROMONT SOLUÇÕES e CESAR GONÇALVES LARCEN EDITOR.



22 de jan. de 2015

Sessão Comentada do documentário "Do TERRA ao GAIA!"

O Espaço Cultural ARTMOBILE e a Casa Cultural Tony Petzhold convidam para a Sessão Comentada do documentário "Do TERRA ao GAIA!" nesta sexta (23/01/2015), ás 20h na CCTP (Av. Cristóvão Colombo, 400 - em frente ao Shopping TOTAL).


8 de jan. de 2015

SESSÃO DE LANÇAMENTO DE DOCUMENTÁRIO



Documentário "Do TERRA ao GAIA!"
Sessão de Lançamento na Casa de Cultural Mário Quintana
Dia 16/01/2015, ás 19h30min, na Sala Norberto Lubisco

“Do TERRA ao GAIA!” foi elaborada em 2012 como dissertação a ser apresentada ao final do Curso de Pós-Graduação de Mestrado em Memória Social e Bens Culturais da UNILASALLE. Um ano de levantamento teórico, entrevistas e coleta de material (fotografias, jornais, etc.) a respeito de dois grupos de dança culminaram em apresentação de dissertação, edição de um vídeo, e publicação de duas obras. Contudo, um dos objetivos, do estudo, a produção de um documentário, não teve possibilidades de ser realizado. No final de 2013 foi reelaborado como projeto “Documentário Do TERRA ao GAIA” com objetivo de produção de documentário sobre intervenções urbanas de dança na capital do Rio Grande do Sul através do registro de memória dos Grupos de Dança TERRA Cia. de Dança do RS e GAIA Dança Contemporânea. O projeto do documentário foi selecionado para receber o PRÊMIO FUNARTE ARTES NA RUA 2013 em 11 de março de 2014, pela Portaria Nº 46 (publicado no Diário Oficial da União -  DOU 12/03/2014 - Pg. 5 - Seção 1), na modalidade registro e memória de grupos e suas atividades de arte na rua, com nº de inscrição 793. Elaborado e realizado pela ArtMobile Cia, Promont Soluções, Cesar Gonçalves Larcen Editor e Infinite Filmes, para lançamento em 2015.
INTERVENÇÕES URBANAS DE ARTE
A partir da segunda metade do século XX, os artistas começaram a apropriar-se da possibilidade de intervir no mundo real e na cultura, irreversivelmente urbanos, levando sua arte á espaços inusitados, como ruas, praças, etc., diversas iniciativas artísticas buscaram novas relações sócio-espaciais e consolidaram a ideia de intervenção urbana. Com objetivos de se aproximar da vida cotidiana, se inserir no tecido social, abrir novas frentes de atuação e visibilidade para os trabalhos de arte fora dos espaços consagrados de atuação, tornando a arte mais acessível ao público, as artes cênicas tomam os espaços urbanos, desmontando de uma vez por todas a ideia de arte baseada no consenso e possibilitando questionamentos e modificações na noção de público. Uma intervenção é normalmente inusitada e geralmente tem um caráter crítico, seja do ponto de vista ideológico, político ou social, referindo-se a aspectos da vida nos grandes centros urbanos. De um modo geral, os diretores artísticos da segunda metade do século XX que utilizaram as ruas e outras localizações urbanas não tradicionais, não desejavam apenas buscar espaços novos para suas produções. As intervenções urbanas, como invenção dos anos 60, são “filhotes dos protestos por direitos iguais, das manifestações contra ditaduras e guerras, do tropicalismo e do rock”. No Brasil, contracenar com o espaço público tornou-se especialmente decisivo e urgente em 1985, no final da ditadura militar. Os artistas lançam mão de procedimentos conceituais, ideológicos e estéticos para atuar com domínio nos espaços públicos, levando suas lutas políticas, de cidadania e posições contra convenções e rigores.
PORQUE TERRA E GAIA?
O TERRA levou a dança a lugares não convencionais, aproximando a dança do público. Deste modo, pode-se afirmar que o Grupo Terra foi de grande importância para o cenário artístico gaúcho, seja por ter sido uma das primeiras companhias de dança estruturadas do Estado, bem como pelas propostas inovadoras, grande atuação e repercussão durante seu período de existência. O GAIA dá continuidade e intensifica essa aproximação com o público iniciada pelo TERRA, através dos flashmob dance. Também traz suas próprias inovações, como pesquisas teóricas desenvolvidas sobre o hibridismo entre dança e novas tecnologias, tendo como objeto empírico a vídeodança e a dança interativa veiculada através da web.
Inovação na atuação é característico em grupos de dança moderna e contemporânea como estes dois grupos, que se assemelham, não apenas na essência de seus nomes, mas em seus objetivos e finalidades.
CONCLUSÕES
São 20 anos que separam a criação do TERRA e do GAIA. Entretanto Inovação na atuação é característico nestes dois grupos, que se assemelham, não apenas na essência de seus nomes, mas em seus objetivos e motivações. Apesar de se diferenciarem na criação de suas intervenções urbanas e no tipo de proximidade com o público, o TERRA e o GAIA são, sem dúvidas, desbravadores em suas intenções artísticas, precursores na aproximação com o público e inusitados na utilização dos espaços não convencionais. “O interessante é constatar que, apesar de realizarem trabalhos completamente diferentes, os dois grupos tiveram a mesma motivação e o mesmo objetivo para irem para as ruas. O motivo principal foi a falta de espaço tradicional, teatros aptos a receber um espetáculo de dança, além de serem muito caros. E o que nos parece, é que infelizmente estamos com o mesmo problema, desde lá nos anos 1980 e ainda hoje em 2014. E o objetivo destes grupos é a aproximação do público, cada um deles num grau diferente, mas a aproximação parece fundamental.”


Realização: ArtMobile Cia. / Infinite Filmes / Promont Soluções
Apoio: Fundação Nacional de Artes – FUNARTE, Ministério da Cultura, César Gonçalves Larcen Editor
Ficha Técnica: Pesquisa e Projeto: Ana Ligia Trindade, Patrícia Kayser Vargas Mangan e Nádia Maria Weber Santos / Roteiro e Direção Executiva: Ana Ligia Trindade, Cesar Gonçalves Larcen e Nilton Cezar Carvalho / Direção e Montagem: Cristian Derois / Operação de Câmera e fotografia: Bruna Ferreira / Som direto: Luís Lau e Flavio Jazz / Produção: Fernanda Iranço
Agradecimentos: Casa de Cultura Mário Quintana, Casa Cultural Tony Petzhold, Eneida Dreher, Heloisa Peres, Sayonara Rodrigues, Simone Rorato, Alessandra Chemelo, Daniela Aquino, Diego Mac, Joana Nascimento do Amaral, Nilton Gaffree, Sandra Santos

Agradecimentos Especiais: Flávia Pilla Valle, Thais Petzhold

Documentário “DO TERRA AO GAIA!”

 “DO TERRA AO GAIA!”


APRESENTAÇÃO
“Do TERRA ao GAIA!” foi elaborada em 2012 como dissertação a ser apresentada ao final do Curso de Pós-Graduação de Mestrado em Memória Social e Bens Culturais da UNILASALLE. Um ano de levantamento teórico, entrevistas e coleta de material (fotografias, jornais, etc.) a respeito de dois grupos de dança culminaram em apresentação de dissertação, edição de um vídeo, e publicação de duas obras. Contudo, um dos objetivos, do estudo, a produção de um documentário, não teve possibilidades de ser realizado. No final de 2013 foi reelaborado como projeto “Documentário Do TERRA ao GAIA” com objetivo de produção de documentário sobre intervenções urbanas de dança na capital do Rio Grande do Sul através do registro de memória dos Grupos de Dança TERRA Cia. de Dança do RS e GAIA Dança Contemporânea. O projeto do documentário foi selecionado para receber o PRÊMIO FUNARTE ARTES NA RUA 2013 em 11 de março de 2014, pela Portaria Nº 46 (publicado no Diário Oficial da União -  DOU 12/03/2014 - Pg. 5 - Seção 1), na modalidade registro e memória de grupos e suas atividades de arte na rua, com nº de inscrição 793. Elaborado e realizado pela ArtMobile Cia, Promont Soluções, Cesar Gonçalves Larcen Editor e Infinite Filmes, para lançamento em 2015.

PORQUE TERRA E GAIA?
O TERRA levou a dança a lugares não convencionais, aproximando a dança do público. Deste modo, pode-se afirmar que o Grupo Terra foi de grande importância para o cenário artístico gaúcho, seja por ter sido uma das primeiras companhias de dança estruturadas do Estado, bem como pelas propostas inovadoras, grande atuação e repercussão durante seu período de existência. O GAIA dá continuidade e intensifica essa aproximação com o público iniciada pelo TERRA, através dos flashmob dance. Também traz suas próprias inovações, como pesquisas teóricas desenvolvidas sobre o hibridismo entre dança e novas tecnologias, tendo como objeto empírico a vídeodança e a dança interativa veiculada através da web.
Inovação na atuação é característico em grupos de dança moderna e contemporânea como estes dois grupos, que se assemelham, não apenas na essência de seus nomes, mas em seus objetivos e finalidades.

INTERVENÇÕES URBANAS DE ARTE
A partir da segunda metade do século XX, os artistas começaram a apropriar-se da possibilidade de intervir no mundo real e na cultura, irreversivelmente urbanos, levando sua arte á espaços inusitados, como ruas, praças, etc., diversas iniciativas artísticas buscaram novas relações sócio-espaciais e consolidaram a ideia de intervenção urbana. Com objetivos de se aproximar da vida cotidiana, se inserir no tecido social, abrir novas frentes de atuação e visibilidade para os trabalhos de arte fora dos espaços consagrados de atuação, tornando a arte mais acessível ao público, as artes cênicas tomam os espaços urbanos, desmontando de uma vez por todas a ideia de arte baseada no consenso e possibilitando questionamentos e modificações na noção de público. Uma intervenção é normalmente inusitada e geralmente tem um caráter crítico, seja do ponto de vista ideológico, político ou social, referindo-se a aspectos da vida nos grandes centros urbanos. Para a Dança não foi diferente. E neste contexto surgem Balanchine e o balé abstrato, Béjart e o Balé do Século XX, Cunningham e suas inovações tecnológicas na dança, Graham e sua inovadora técnica de dança moderna. No Brasil a dança invade as ruas com Marika Gidalli, em São Paulo, que consagrou a dança contemporânea por meio da Cia. Ballet Stagium e que entre tantas inovações foi a primeira a utilizar MPB na trilha sonora e criar espetáculos que podiam ser dançados em qualquer espaço físico.
Abandonar o espaço físico teatral corresponde a um desejo de ir ao encontro de um público que geralmente não vai ao espetáculo, de ter uma ação sociopolítica direta, de aliar lazer, cultura e manifestação social, de se inserir no urbano entre provocação e convívio. É importante, entretanto, especificar uma característica da ação teatral quanto a sua organização. A princípio essa organização se institui a partir de uma relação determinada entre o palco e a plateia, entre público e o artista. Uma linha imaginária que separa o espaço da cena e o espaço da plateia. Porém, atualmente, esta linha imaginária quase desaparece nas intervenções urbanas de arte cênica. Os trabalhos coreográficos são levados aos espaços públicos com uma estrutura que permite a participação ativa do público. Ao tomar o espaço urbano como espaço cênico a arte se apropria da arquitetura da cidade e a transforma em arquitetura cênica, e neste sentido, “tem função preponderante de promover a comunhão social, eliminando praticamente a distinção entre palco, plateia, atores e espectadores”. De um modo geral, os diretores artísticos da segunda metade do século XX que utilizaram as ruas e outras localizações urbanas não tradicionais, não desejavam apenas buscar espaços novos para suas produções. As intervenções urbanas, como invenção dos anos 60, são “filhotes dos protestos por direitos iguais, das manifestações contra ditaduras e guerras, do tropicalismo e do rock”. No Brasil, contracenar com o espaço público tornou-se especialmente decisivo e urgente em 1985, no final da ditadura militar. Os artistas lançam mão de procedimentos conceituais, ideológicos e estéticos para atuar com domínio nos espaços públicos, levando suas lutas políticas, de cidadania e posições contra convenções e rigores.

INTERVENÇÕES URBANAS EM PORTO ALEGRE
Acompanhando a tendência de intervenções urbanas nas artes visuais, a “arte pública” tem história em Porto Alegre. São conquistas, acertos e desacertos, que abrange o período dos últimos vinte anos, pontuando fatos e ações relevantes para as conquistas da cidade na Arte Pública. Nas artes cênicas, já é uma tradição assistir em frente ao Monumento do Expedicionário no Parque Farroupilha ou no Largo Glênio Peres no centro da cidade, a performances e apresentações de teatro de rua. Na dança, em Porto Alegre, na década de 80, a conhecida “Esquina Democrática” era ocupada pelo Grupo Terra sempre que possível para divulgação da arte e do trabalho coreográfico de seus integrantes. Na década de 90, os Grupos Phoenix e Baletto levavam suas artes à parques e praças. Esses são apenas alguns exemplos da área da dança, entre muitos outros grupos da mesma área ou de outra das artes cênicas, que já pisaram em espaços públicos para apresentar alguma performance com fins comemorativos, de homenagem, ou simplesmente, divulgação da arte da dança. Em 2009, o Grupo Gaia traz um tipo específico de intervenção urbana: o flashmob dance.

FLASHMOB
O uso do termo flashmob data de aproximadamente 1800, porém não da maneira como o conhecemos hoje. O termo foi usado para descrever um grupo de prisioneiras da Tasmânia que revoltadas por volta de 1844 organizaram uma rebelião na qual, de repente, viraram de costas para o reverendo local, governador e primeira dama, levantaram as roupas, mostrando as partes íntimas simultaneamente, fazendo um barulho muito alto com as mãos. Hoje, os “flashmobs” são ações que mesclam dois espaços distintos entre si, o espaço virtual e o espaço urbano. Elas iniciam por um processo de comunicação em massa, geralmente através das redes sociais, onde um líder convida os interessados a se juntarem em grupo, em um determinado local do espaço urbano e em prol de um só objetivo. Caracteriza-se por uma performance em grupo, com movimentos pré-coreografados, e depois do tempo previamente estabelecido, todos se dissipam ao sinal do líder. Geralmente estas ações seguem um plano, um roteiro com etapas a serem concretizadas por todo o grupo.

CONCLUSÕES
São 20 anos que separam a criação do TERRA e do GAIA. Entretanto Inovação na atuação é característico nestes dois grupos, que se assemelham, não apenas na essência de seus nomes, mas em seus objetivos e motivações. Apesar de se diferenciarem na criação de suas intervenções urbanas e no tipo de proximidade com o público, o TERRA e o GAIA são, sem dúvidas, desbravadores em suas intenções artísticas, precursores na aproximação com o público e inusitados na utilização dos espaços não convencionais.

“O interessante é constatar que, apesar de realizarem trabalhos completamente diferentes, os dois grupos tiveram a mesma motivação e o mesmo objetivo para irem para as ruas. O motivo principal foi a falta de espaço tradicional, teatros aptos a receber um espetáculo de dança, além de serem muito caros. E o que nos parece, é que infelizmente estamos com o mesmo problema, desde lá nos anos 1980 e ainda hoje em 2014. E o objetivo destes grupos é a aproximação do público, cada um deles num grau diferente, mas a aproximação parece fundamental.”


Realização: ArtMobile Cia. / Infinite Filmes / Promont Soluções
Apoio: Fundação Nacional de Artes – FUNARTE, Ministério da Cultura, César Gonçalves Larcen Editor
Ficha Técnica: Pesquisa e Projeto: Ana Ligia Trindade, Patrícia Kayser Vargas Mangan e Nádia Maria Weber Santos / Roteiro e Direção Executiva: Ana Ligia Trindade, Cesar Gonçalves Larcen e Nilton Cezar Carvalho / Direção e Montagem: Cristian Derois / Operação de Câmera e fotografia: Bruna Ferreira / Som direto: Luís Lau e Flavio Jazz / Produção: Fernanda Iranço
Agradecimentos: Casa de Cultura Mário Quintana, Casa Cultural Tony Petzhold, Eneida Dreher, Heloisa Paz Vielmo, Sayonara Pereira, Simone Rorato, Alessandra Chemelo, Daniela Aquino, Diego Mac, Joana Nascimento do Amaral, Nilton Gaffree, Sandra Santos
Agradecimentos Especiais: Flávia Pilla Valle, Thais Petzhold


26 de set. de 2014

Lançamento do Livro Grafias do Gesto: Representação gráfica do moviment...





No mês de outubro ocorre o Lançamento do Livro "Grafias do Gesto: representação gráfica do movimento" da autora Ana Ligia Trindade, com sessão de autógrafos na CDEG (Cia. de Dança Edson Garcia), em Porto Alegre. Será no dia 09/10/2014, ás 20h. (Veja booktrailer acima).

21 de jul. de 2014

ARTMOBILE, PROMONT e INFINITE FILMES iniciam produção de documentário











O projeto cultural elaborado pela ARTMOBILE e PROMONT, com o apoio  de CESAR GONÇALVES LARCEN EDITOR, será produzido neste ano pela INFINITE FILMES. O projeto tem por objetivo a produção de documentário sobre intervenções urbanas de dança na capital do Rio Grande do Sul através do registro de memória dos Grupos de Dança TERRA Cia. de Dança do RS e GAIA Dança Contemporânea. 




O projeto do documentário foi selecionado para receber o PRÊMIO FUNARTE ARTES NA RUA 2013 em 11 de março de 2014, pela Portaria Nº 46 (publicado no Diário Oficial da União -  DOU 12/03/2014 - Pg. 5 - Seção 1), na modalidade registro e memória de grupos e suas atividades de arte na rua, com nº de inscrição 793.
  






O TERRA levou a dança a lugares não convencionais, aproximando a dança do público. Deste modo, pode-se afirmar que o Grupo Terra foi de grande importância para o cenário artístico gaúcho, seja por ter sido uma das primeiras companhias de dança estruturadas do Estado, bem como pelas propostas inovadoras, grande atuação e repercussão durante seu período de existência. O GAIA dá continuidade e intensifica essa aproximação com o público iniciada pelo TERRA, através dos flashmob dance. Também traz suas próprias inovações, como pesquisas teóricas desenvolvidas sobre o hibridismo entre dança e novas tecnologias, tendo como objeto empírico a vídeodança e a dança interativa veiculada através da web. Inovação na atuação é característico em grupos de dança moderna e contemporânea como estes dois grupos. Se assemelham, não apenas na essência de seus nomes, mas em seus objetivos e finalidades. 

ArtMobile tem seu projeto selecionado no PRÊMIO FUNARTE ARTES NA RUA 2013

Prêmio Funarte Artes na Rua (circo, dança e teatro) 2013

A Fundação Nacional de Artes – Funarte divulgou, no dia 12 de março, o resultado final do Prêmio Funarte Artes na Rua (Circo, Dança e Teatro) 2013. Foram selecionados 70 projetos, nas seguintes modalidades: montagem ou circulação de espetáculos de rua; performances cênicas ou intervenções na rua; registro e memória de grupos e suas atividades. O investimento total é de R$ 3 milhões e as premiações variam entre R$ 32,7 mil e R$ 60 mil.
O projeto "Do TERRA ao GAIA!" da ArtMobile Dance Cia. foi um dos selecionados. Dando, desta forma, continuidade ao registro da Memória da Dança no Rio Grande do Sul.


PORTARIA Nº 46, DE 11 DE MARÇO DE 2014

O Presidente da Fundação Nacional de Artes – Funarte, no uso das atribuições que lhe confere o inciso V artigo 14 do Estatuto aprovado pelo Decreto n° 5.037 de 07/04/2004, publicado no DOU de 08/04/2004, em conformidade com a Portaria n° 320, de 23/08/2013, publicada no DOU de 26/08/2013, que regulamentou o Edital do Prêmio Funarte Artes Cênicas na Rua (Circo, Dança e Teatro) / 2013, resolve tornar público o seu resultado final, conforme relação abaixo:

Módulo A - R$ 32.700,00 (487 Projetos / 35 Prêmios)




3 de out. de 2012

Estivemos na Cia. de Artes, no centro de Porto Alegre, para o encontro dos artistas com os candidatos a vereadores. Foi ótimo!!! Vale a pena participar destes encontros. Estava na dúvida sobre meu voto. Já me decidi.

A vereadora Fernanda Merchionna estava lá e defendeu muito bem sua posição quanto á cultura e arte.
Ela sempre foi uma lutadora pelos direitos dos artistas de rua. Vejam reportagem abaixo:


Prefeitura de POA restringe atividades no Largo Glênio Peres

por Samir Oliveira

Projeto estabelece que somente Feira do Peixe pode ocorrer no local | Foto: Divulgação / PMPA

 

Ainda repercute nos movimentos populares de Porto Alegre um projeto de lei da prefeitura que restringe a realização de atividades culturais, artísticas e econômicas no Largo Glênio Peres – tradicional espaço que costeia o Mercado Público e a avenida Borges de Medeiros, no centro da Capital. O texto foi aprovado pela Câmara Municipal na última quarta-feira (14) e permite que somente a Feira do Peixe aconteça no local.

O projeto original previa que seria possível realizar também a Feira Estadual de Economia Solidária, mas uma emenda de autoria do vereador Nelcir Tessaro (PSD), aprovada nesta segunda-feira (19), retirou o evento do rol de atividades permitidas no Glênio Peres. Além disso, a lei estipula que “shows artísticos, espetáculos e eventos culturais que façam uso de palco e sonorização ficarão limitados a dois eventos mensais, com duração de no máximo um dia cada um”.

A lei também determina que artistas de rua poderão utilizar o Largo Glênio Peres, “desde que devidamente autorizados pelo Executivo Municipal por intermédio de seus órgãos competentes, vedada a utilização de som amplificado”.

O texto de apresentação da proposta, assinado pelo prefeito José Fortunati (PDT), justifica que é preciso proteger o pavimento do largo e sustenta que “muitas destas feiras (realizadas no local), devido sua natureza, não atendem o pressuposto necessário à destinação de um espaço público de uso comum do povo”.

O texto original foi aprovado por 23 votos contra somente dois (de Aldacir Oliboni, do PT, e de Fernanda Melchionna, do PSOL). Outros dois parlamentares estavam ausentes da sessão e nove se abstiveram. A emenda que retira a Feira Estadual de Economia Solidária do local foi aprovada por 17 votos contra 12, com uma ausência e seis abstenções.

“É um escândalo”, diz vereadora

A vereadora Fernanda Melchionna (PSOL) qualifica o projeto que restringe atividades no Largo Glênio Peres como “um escândalo”. “É uma tentativa de privatização e restrição da utilização de espaços públicos”, dispara a socialista.

Prefeitura privatiza espaços públicos, critica vereadora Fernanda Melchionna | Foto: Bolívar Abascal Oberto/CMPA


Ela acredita que, além dos prejuízos econômicos que algumas categorias terão, como a dos artesãos, a lei ataca o direito a manifestações no local. “A prática da prefeitura tem sido atacar determinadas manifestações populares”, critica, lembrando o caso do grupo teatral Levanta Favela, que foi detido durante uma intervenção artística na Esquina Democrática.
Fernanda ainda acusa os vereadores da base do governo de terem feito uma manobra para votarem às pressas o projeto. A previsão era de que a proposta fosse votada no dia 15, mesmo dia em que o presidente do Sindicato dos Artesãos do Rio Grande do Sul, Sérgio de Freitas Silva, iria se manifestar na tribuna contra a matéria.
O secretário municipal de Indústria, Comércio e Produção (Smic), Valter Nagelstein (PMDB), esteve na Câmara no dia 14 para articular a votação do projeto. “Que democracia é essa que vota um projeto sem ouvir o povo? Isso é um arremedo de democracia” recrimina Fernanda.
A antecipação da votação fez o presidente do Sindicato dos Artesãos mudar seu discurso, que estava orientado na tentativa de sensibilizar os parlamentares a não aprovarem o projeto. “O prejuízo será geral, estamos fadados a não conseguir fazer mais nada”, desabafa Sérgio de Freitas Silva.
Ele ressalta que a nova lei dificulta ainda mais as possibilidades de que a Semana do Artesão, realizada em 2010 no Largo Glênio Peres e impedida este ano, vire um acontecimento instituído por lei no calendário da cidade. “Pleiteávamos a ideia de consolidar esse evento em lei municipal. Nos puxaram o tapete”, critica.
Silva denuncia ainda que a Cooperativa dos Artesãos está sendo retirada pela Smic de uma loja que ocupa no segundo piso do Mercado Público. O espaço é cedido gratuitamente pela prefeitura. “São muito poucos os artesãos que têm loja própria, pois é muito caro para manter. Perdendo esses espaços, nos resta apenas a José Bonifácio, aos sábados e domingos, para expormos nossos produtos”, lamenta o dirigente sindical.
“Estão feudalizando a cidade”, alerta integrante do Largo Vivo
Desde que o titular da Smic, Valter Nagelstein (PMDB), disse em seu perfil no twitter que a existência de um estacionamento no Largo Glênio Peres traria “um público mais qualificado” ao Mercado Público, um grupo de pessoas, em sua maioria ciclistas, vem realizando encontros semanais no local com o objetivo de ocupar o espaço por pessoas, não por automóveis – como ocorre diariamente após as 18h. O movimento, que ficou conhecido como Largo Vivo, pode vir a ter suas atividades limitadas com a aprovação da lei que restringe atos culturais e artísticas no largo.
Felipe Martini, um dos integrantes do coletivo, contesta o argumento da prefeitura, de que a limitação dos eventos no Glênio Peres tem como objetivo a preservação do pavimento no local. “A mesma prefeitura que diz isso é a prefeitura que transforma o largo em estacionamento a partir das 18h, o que causa danos ao pavimento”, argumenta.
Ele considera que, se as feiras causam algum dano, devem ser responsabilizadas, não proibidas em sua totalidade. “Seria como proibir a existência das árvores porque os galhos poderiam cair em alguém”, compara. Martini acusa a prefeitura de estar adotando uma “postura política para restringir o espaço, não preservá-lo”. “Vemos cada vez menos espaços para manifestações. Estão feudalizando a cidade”, critica.
O integrante do Largo Vivo diz que o grupo nunca precisou pedir autorização para utilizar o espaço público. “O que fazemos é simplesmente utilizar uma praça como aquilo que ela é: uma praça. Diferente do que faz a prefeitura, que a utiliza como estacionamento.”
“O pessoal não tem limite, quando se atende uma coisa, querem outra”, diz Valter Nagelstein

Secretário diz que havia "ocupação abusiva e excessiva" do largo | Foto: Ramiro Furquim/Sul21


Articulador do projeto que estabelece regras para realização de atividades culturais, artísticas e econômicas no Largo Glênio Peres, o titular da Smic, Valter Nagelstein (PMDB), conversou por telefone com o Sul21 para responder às críticas em relação à lei.
O peemedebista esclarece que as medidas se inserem no contexto de revitalizar o centro histórico de Porto Alegre, junto com outras ações, como a revitalização da Praça Otávio Rocha. “Enfrentávamos, historicamente, um processo de depredação do largo, de ocupação abusiva e excessiva”, conta, acrescentando que estudos da prefeitura apontam que, a cada 30 dias, o local passa 15 dias ocupado por alguma atividade de caráter comercial ou religiosa. “Passam em torno de 400 mil pessoas por dia por ali, uma feira tem garantia de público e vende bem. Um pai de santo ou um pastor evangélico que se instale ali arrebanha muitos fieis”, exemplifica.
O secretário esclarece que “dos 12 meses do ano, em seis meses o largo permanecia ocupado com atividades que implicavam na montagem e desmontagem de grandes estruturas, o que contribui para o processo de degradação do piso”. Confrontado com o argumento de Felipe Martini, de que seria contraditório proibir eventos no largo para preservar o pavimento enquanto são permitidos veículos no local após às 18h, Nagelstein rebateu: “Tem algum laudo de alguém que é engenheiro nesse grupo?”, respondeu, em referência ao Largo Vivo.
O peemedebista considera que o coletivo é integrado por pessoas de extrema-esquerda. “O pessoal não tem limite, quando se atende uma coisa, querem outra. Esse movimento tem a mesma inspiração dos movimentos da extrema-esquerda. Eu respeito, eles têm legitimidade para postular suas causas. Mas também temos legitimidade para governar, existe todo um processo pelo qual passamos, por mais que anarquista não goste”, alfineta o secretário.
O peemedebista garante que não tem participação na redação da emenda do vereador Nelcir Tessaro (PSD), que proíbe a realização da Feira Estadual de Economia Solidária no Largo Glênio Peres. Mas Nagelstein confessa que o evento lhe causa “mal estar”. “Te confesso que essa feira me causava um mal estar”, admite.
Ele explica que a feira acaba retirando clientes que poderiam comprar os mesmos produtos no Mercado Público. “Essa feira foi instalada em dezembro, mês em que as pessoas mais podem vender. Ela compete com quem trabalha lá o ano inteiro”, avalia, acrescentando que muitos dos expositores vêm do interior do Estado. “É com esses (os porto-alegrenses) que a municipalidade tem obrigação. Não é um pensamento xenófobo, minha tarefa como secretário é promover a economia e o desenvolvimento de Porto Alegre. Se a feira é estadual, há o largo da Epatur, o espaço da Secretaria Municipal da Agricultura, o próprio Cais do Porto e o Centro de Exposições de Esteio”, sugere.
Sobre a manifestação do Sindicato dos Artesãos, que alega que terá prejuízos com  retirada de outros eventos do Glênio Peres e acusa a Smic de querer retirar uma sala da Cooperativa dos Artesãos no segundo andar do Mercado Público, Nagelstein alega que há o espaço do quadrante de feiras do Mercado para ser aproveitado pela categoria.
O secretário explica que a sala reivindicada pelo sindicato era utilizada pela cooperativa em parceria com o Sebrae, e o convênio já teria expirado. A intenção da Smic é utilizar o local para promover cursos de capacitação em gastronomia, numa parceria com o Senac, que investiria R$ 1,2 milhão no local. “Essa cooperativa tem 20 ou 30 pessoas. Do outro lado, tenho a possibilidade de qualificar o eixo gastronômico”, defende.
O peemedebista considera que os artesãos precisam se ajustar aos espaços disponíveis. “Mas querem tomar conta de tudo. Querem o largo, o quadrante e, se possível todas as lojas do segundo andar (do Mercado Público). Tem que ter limite, tchê! São que nem criança”, indigna-se o titular da Smic.
 

Artistas discutem políticas para a cultura com candidatos a vereadores

Artistas discutem políticas para a cultura com candidatos a vereadores

Encontros acontecem na Cia de Arte, nos dias 02 e 04 de outubro, a partir das 19 horas.

SATED/RS - http://satedrs.org.br/noticias
 
 
O Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Rio Grande do Sul (SATED/RS) e a Associação do Centro Cultural Cia de Arte vão realizar no dia 02 (terça-feira) e no dia 04 (quinta-feira) encontros com candidatos a vereadores da capital. O objetivo é dialogar sobre questões referentes a propostas e projetos de lei direcionados a área da cultura em Porto Alegre. Os eventos acontecerão na Cia de Arte (Rua dos Andradas, 1780) das 19h  as 21 horas.
Foram enviados convites a todos os partidos que estão concorrendo às eleições 2012, para que eles indiquem os candidatos de suas legendas que tenham alguma plataforma ligada a cultura. Todos os profissionais da arte estão convidados a participar de mais este importante passo para construir um futuro melhor para a cultura do município.
Os encontros acontecerão no seguinte formato:
  • Apresentação pela classe de pontos a serem defendidos e aprimorados na legislação voltada a cultura em Porto Alegre (tempo de exposição 45 minutos aberto para a platéia).
  • Apresentação de proposta do candidato de sua atuação na Câmara em defesa da categoria (tempo para cada candidato dez minutos de exposição).
  • Finalização do encontro com assinatura de compromisso às causas acordadas com a categoria.
O que? Encontro da cultura com candidatos a vereadores de Porto Alegre
Quando? Dias 02 e 04 de outubro
Horário: Das 19 às 21 horas
Onde? Cia de Arte (Rua dos Andradas, 1780)

19 de set. de 2012

MOÇÃO DE APOIO AOS ARTISTAS DE RUA

Moção de apoio aos artistas de rua que vêm sendo vítimas de proibições e restrições quanto a suas manifestações artísticas.

20/1/2011 - DOU

MINISTÉRIO DA CULTURA
Conselho Nacional de Política Cultural
MOÇÃO Nº 35, DE 08 DE DEZEMBRO DE 2010.
Moção de apoio aos artistas de rua que vêm sendo vítimas de proibições e restrições quanto a suas manifestações artísticas.
O CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CULTURAL – CNPC, reunido em Sessão Ordinária, nos dias 7 e 8 de dezembro de 2010, e no uso das competências que lhe são conferidas pelo Decreto nº 5.520, de 24 de agosto de 2005, alterado pelo Decreto nº  .973/2009, tendo em vista o disposto em seu Regimento Interno, aprovado pela Portaria nº 28, de 19 de março de 2010, e:
  • Considerando que a Constituição da República Federativa do Brasil, em seu artigo 5º, inciso IX, garante a livre expressão artística; 
  • Considerando que, no entendimento do CNPC, a passagem do chapéu é uma manifestação milenar que cria vínculo entre artistas e público e, portanto, não pode ser tratada como uma relação de comércio ou similar; e
  • Considerando que alguns municípios estão tratando os artistas de rua como comerciantes ilegais ou equiparando-os aos mega-espetáculos que são realizados em áreas públicas para multidões;
Aprova Moção de Apoio aos artistas de rua, segmento que vem sendo vítima de proibições e restrições quanto à realização de manifestações artísticas em espaços públicos em diversas cidades brasileiras.
O CNPC entende que as artes nas ruas e praças contribuem para que a relação dos cidadãos com sua cidade sejam mais afetivas, emotivas e solidárias e, desta feita, manifesta seu apoio aos artistas de rua, reconhecendo a importância dos herdeiros dos antigos saltimbancos, que enchem de sons e alegria as ruas e praças de cidades por todo o mundo.
JOÃO LUIZ SILVA FERREIRA
Ministro de Estado da Cultura
Presidente do Conselho Nacional de Política Cultural
MARCELO VEIGA
Coordenador-Geral do Conselho Nacional de Política Cultural
Publicado no D.O.U. de 20/01/2011, SEÇÃO 1, P. 3